Existem dois tipos de AVC – o mais comum é o acidente vascular cerebral isquémico, causado pela obstrução ou redução brusca do fluxo sanguíneo numa artéria do cérebro, provocando a falta de circulação vascular na região e ausência de oxigénio; o outro é o acidente vascular cerebral hemorrágico – ocorre quando um vaso se rompe espontaneamente e há hemorragia de sangue para o interior do cérebro. Este tipo de AVC está bastante ligado a quadros de hipertensão arterial. É muito importante agir rapidamente num cenário destes, de forma a tentar minimizar as lesões cerebrais que possam decorrer, já que se o fluxo de sangue não estiver totalmente interrompido, as células cerebrais conseguem sobreviver algumas horas.
São também frequentes e menos graves os acidentes isquémicos transitórios (AIT) – episódios momentâneos. No entanto, é necessário recorrer a um hospital, já que são um sinal de alarme para futuros episódios potencialmente mais graves.
É muito importante conhecer e ter atenção aos sintomas para facilmente identificar um AVC e pedir ajuda médica com urgência, aumento as hipóteses de a situação ter uma final feliz. Os mais frequentes são: fraqueza e/ ou perda de sensibilidade de um lado do corpo (ou mesmo paralisia), dificuldade em falar ou ver e alterações de consciência.
Vários factores de risco aumentam o risco de AVC e, como tal, é essencial tomar medidas de precaução e levar um estilo de vida e rotinas saudáveis – a melhor forma de prevenção contra a doença.
Assim, a evitar: sedentarismo, má alimentação, excesso de peso, consumo de tabaco, drogas ou álcool, pois aumentam severamente a possibilidade de se sofrer um AVC; obviamente que pessoas com condições de saúde desfavoráveis também vêem um risco acrescido – nomeadamente, pessoas com elevadas taxas de colesterol no sangue, diabetes, tensão alta e doenças cardíacas.